Fui no mato cortar lenha, cortei o dedo do pé
Amarrei com fita verde, cabelinho de José
Quero dizer minha amiga, quero dizer meu amor
Nesse mato eu não entro mais, foi ninguém que me ensinou
Já perdi os meus cachorros, não tenho como me guiar
Mas se eu tenho medo do mato, como é que eu vou te amar?
Tua morada é tão longe, tem esse mato a passar
Pra entrar com medo no mato, meu pai aconselha a ficar
Quem morre de medo, do medo não quer nem ouvir falar
Vai, corta a tua lenha no mato, que vem outro dedo por baixo
Santa Luzia passou por aqui, com seu cavalinho comendo capim
Tira essa dor que passou ‘gora aqui, não te importes de onde eu vim
Santa Luzia passou por aqui com seu cavalinho comendo capim
Tira essa dor que não sai mais de mim, não te importes de onde eu vim