Não existe coisa mió que morar no sertão
Não há coisa que faz tão bem pro meu coração
Uma estradinha, uma casinha lá no pé da serra
Uma viola café coado na hora
Cantar modinha proi meu amô
Galo cantando, uma vaquinha, uma sabiá na gaiola
Viver no mato sem ligar pras horas
Agarradinho no meu amô
Refrão
E na varanda uma viola tocando pra lua
Uma cabocla namorando estrelas
Com os cabelos enfeitado de flor
Lá na vendinha, perto da capela uma cachaça boa
Eu conto causos e prosas à tôa
Histórias findas de um pescador
Refrão
No mês de maio novena e preces para a padroeira
Me junto às beatas rezadeiras
Este é meu mundo sem tristeza e dor
Fumo goiano, bem preparado na minha navaia
Para fazer meu cigarrinho de páia
Trem bão mió que a gente ser doutor.