Tão misteriosa quanto a atriz
Que mente, dá risada mas quer chorar
Minha vida é andar e observar
Seus passos tão feios, sua cabeça vazia
Eu quero a tela, a platéia, a poesia
Eu quero a atriz
Com seus devaneios, corta os pulsos e a mordaça
Disfarça, que os meninos de farda vão passar
Fadados a nos vigiar com o olhar torto
Eu me faço de morto pra te proteger
E se ninguém te chama, me liga, me deita na cama
Que eu quero te conhecer