Acordo com febre, mas estranhamente confortável
Há algo na saúde que me incomoda
Que me aleija por trás, e me afasta um nome
Pras drogas que me mantém sóbrio
Me dê a culpa, mãe
Eu existo em meu lugar
Ensaio novos gestos como num tributo ao silêncio
Propago velhos ritos ao regozijar o mar
A falta que faz a visão que mente
Entorpece o vazio e nada mais
Me dê a culpa, mãe
Em meu lugar eu existo
Culpa, mãe
Não ando em vão
Quando meus ritos conturbados e seus
corpos repousados se consomem em brasas
Por onde tudo um dia passa
Eu estou em casa