Letra: Daniel Borges, 2005.
Música: “Angel’s Story” Arthur Henry Mann (1850-1929), do Hinário da Escola Dominical Metodista (Londres: 1881).
"Este hino eu escrevi após ter comentando com minha esposa o intrigante e interessante desenrolar dos fatos nas vidas de Rute e Noemi. Tudo se inicia com a fome ocorrida em Belém, que forçou a saída de Noemi, seu marido Elimeleque e seus dois filhos Malon e Quilion para as terras de Moabe. Então depois do falecimento do marido de Noemi, seus filhos casaram-se com as moabitas Orfa e Rute; Depois de quase dez anos falecem os dois filhos de Noemi, esta quis voltar a Belém e pediu que suas noras voltassem para sua terra, Moabe; Orfa mesmo hesitando assim procedeu, mas Rute não quis abandonar Noemi e com ela seguiu pra Belém. O resultado desse apego seria providência divina, pois Rute acabou por ser a esposa de Boaz que além de comprar todos os bens de Noemi, ainda permitiu que com eles habitasse."
Sim disse para a Rute, sua cunhada Noemi:
Volta ao teu deus depressa; com ele vive ali.
E Rute disse a ela: contigo quero estar,
Ao lugar que você for; também vou habitar.
Eu irei onde fores; onde pousares vou eu,
Onde morreres; estou, e teu Deus será o meu.
E a em Belém chegar, foi a Boaz se apresentar;
Com grande compaixão, deu-lhe a água e o pão.
Por mulher tomou Rute; os bens de Noemi comprou,
E com Raquel e Lia então Rute habitou,
Com muita harmonia, a Obede a luz deu;
E ali naquele lar, o amor prevaleceu.
De Jessé pai foi ele, que foi o pai de Davi;
Descendência de Jesus, o Cristo Remidor!
Morreu, mas nos salvou, sim, mas hoje vive aqui,
Jesus o filho de Deus, Jesus o Salvador!