Eu trago na mente o tempo de infância
Período criança que eu já passei
Na minha memória lembranças não falha
Do rancho de palha que eu já morei, com cantar tristonho de um juriti
Cansei de ouvir ao entardecer
Do fogão de lenha que o frio aquecia e mamãe fazia o pão pra comer.
A dificuldade na vida da gente
Era tão presente todo mundo via
E mesmo em meio a dificuldade a felididade a gente sentia
Dinheiro e riquesa passavam distante
Mas nosso semblante emitia luz
Papai repetia uma frase constante que o mais importante era ter Jesus
A estrada de chão cheia de poeira
A velha porteira que a gente passava
Um rio pequeno que lá perto corria quase todo dia eu nele pescava
A roça de milho e bom milho verde
Pra matar a sede um pote havia
Um violão simples e muito pequeno qu em meio ao sereno nos dava alegria
De roupa simplória, chinelo de dedo
Todo dia cedo pra escola eu ia
E pelo caminho sonhava bastante que gente importante um dia eu seria
Lutei incessante por meus ideais
Batalhei demais alcancei vitória
E hoje ofereço todo o meu trabalho para quem merece a honra e a glória.