Há laços que o tempo faz unir
E há vales e cristas que hão de vir
Em um oceano de ilusões
Correntes quentes e arpões
O que é real se faz valer
E o elo nunca há de se romper
Mas um oásis tende a ter
Ofertas que hão de corromper
Até o mais casto entre nós
Conspurcar teias, enchê-las de nós
Juntos a sós
Fuga suja; cratera no Vesúvio
Escape; naus para enfrentar o dilúvio
E então, a parca intrometer-se-á
Destino; corjas a lograr
O que é real vem confrontar
E o elo se enfraquece e, logo, há
De reforçar-se ou se extinguir
A rede a diminuir
Após cada encontro feroz
No ciclo em que alternam-se vítima e algoz
Uma só voz