Subindo a Augusta sorrindo
ela e eu braço a braço
em cada passo um sonho
em cada sonho um abraço
Calça Lee desbotada
sentados na calçada
ouvindo fita importada
dos Stones
Com o coração sorrindo
transbordando
de amor
Subindo a Augusta.....
Agora nada falo, nada aspiro
e respiro luzes apagadas ao som do meu corpo
no acalento de dias passados
doces carícias em vias de esquecimento
O poema morreu de dia, no vexame da direita
na esquerda, bares entupidos de gente, falando de tudo
e doendo emoções impossíveis
Falar alto mas não claro, falar baixo mas não claro
e tão escuro estão as decisões concretas
O futuro numa bomba qualquer, displicente e certeira
para culpados e inocentes, todos iguais
Vítimas
Subindo a Augusta sorrindo......