O vento soprou e a Cristo guiou para o Gólgota
E lá Ele foi de todo coração
Madeiro lavrado, todo machucado carregou
Inocente, culpado, ali foi julgado como um réu
E a voz do vento nas altas colinas a pregoar
Que o Cordeiro Santo iria sacrificar
No monte Calvário, todo ensanguentado chegou
Com a coroa de espinhos, pregado na cruz desabafou
Meu Deus por que vai me desamparar?
A dor é tanta que nem posso respirar
Nem lagrimas tenho pra derramar
E os meus ossos como estão
Desconjuntados olham para mim
Momentos de dor, que Cristo enfrentou lá no Gólgota
Ali crucificado Ele estava de todo coração
Pressionado e humilhado enquanto sangrava Ele foi
Com lágrimas nos olhos ali foi condenado como um réu
E a voz do vento que tanto falava silenciou
E de costas Ele estava o Deus Pai que não suportou
Três horas da tarde o momento chegou e enfim falou
Te entrego meu Espírito, está consumado e expirou
O véu de alto a baixo se rasgou
Por amor a humanidade ali morreu o Salvador
Mas ao terceiro dia Ele voltou
Sacrifício faz doer
Más é o único caminho que nos faz vencer