dbR: Gênesis
[Letra]
No óasis da escuridão
Escorre sangue do bueiro onde langue o guerreiro, crisma da predição
Do concreto brota a flor que verte radiação
Pranto do recém encanto da ressureição
Ritual de passagem no aço de educação
Espirito conduzido ao Portal da reencarnação
Progenitores são fotóns de luz
Colhendo fruto raro na terra em putrefação
Transparência iniludível
Minhas Petalas refletem sementes maculadas bem por baixo do chão
Declaração pra 4 ventos num luar impassível
A missão é não alienar a alma por comissão
No trilho da escuridão, na densidão do nevoeiro
Olhei pro medo nos olhos, iluminei o candeeiro
Triturei á Yang-Ying a progressão da solidão
Com a espada que sangra e singra na direcção do coração
Que, corpos levita, em, Terra crepita
Desbrava trevas e tudo em volta gravita
Blindei-me com o escudo da pérola mental
Espiritual, Gênese da magia em tempo real
Insignia: Ente Benevolente
Tatuada no cerne do crespúsculo adolescente
Na Torre de babel o amor é dossel
Escada marcial que cria a cria no céu
A arca do equilibrio dá a poção de integridade
Pomar da identidade sem espigas de iniquidades
Experiência medieval sê fulcral á tempo inteiro
Anexo 3 Guerreiros: 2 Falsos 1 verdadeiro
Missão exterminação do Caos do 6-6-ser
No espectro da perfeição pro Olho que Tudo Vê
Odisséia Samurai, no acerar dos meus punhais
Batalhas finais: defronte Pecados Capitais
Em moitas negras triturei a Gula e a Ira
Dardejei a Avareza na frieza da sangria
Alma, mente, carne e coração
Arnês na queda do Orgulho, o dragão
Supero o feitiço da Preguiça e da Inveja
Celebração interrompida, num só beijo que corteja
Derrame, no sangue do tirano confirmei
Fui traído pela Cobiça pela qual me apaixonei
Assassino a missão, da Ressureição a lição,
Poetizo meu passeio ao Pretérito da Perfeição
Onde o homem sobrevive, e a arte vive
Num jovem ditador, num artista mente-livre
Prisioneiro criativo, um esplendor do viver
Supero-me no trilho da filosofia do ser
Revivifico ancestrais em poesias magistrais
Pensamento e momentos em temas acidentais
18 Verões nem mais, inocência ademais
Dores fatais mescladas á sonhos imortais
Criações elementais, fantasias ganham forma
Transforma, lágrimas do só em poesias
Na sina do amor rebelo o Status-Quo
O Principe destronado na queda do anjo (só/sou)
Ideal resistente, mente pura e gigante
Trago a Alma reluzente de um raro Diamante...