Jovem de espírito, velho pra sonhar
Jovem de espírito, velho pra sonhar
E sobre as nuvens deste céu, eu vou voar
Percorrer o meu caminho atrás do meu altar
E sobre as nuvens deste céu, eu vou voar
Percorrer o meu caminho atrás do meu altar
Queimar sem as cinzas caírem
Degustar a arte natural
Sem flor, nem espinhos
Cem nuvens sobre o céu
(Impedido de ocupar meu espaço, eu deixei de andar com
meus próprios passos, Nas quatro faces da parede do meu
quarto eu só encontrava a solidão, E diferente de você
e de todos os outros a minha viagem vai além dessa
dimensão)
Prédios, moinhos, cinza e azul
Sempre, sozinho, entre todos e nenhum
(E logo após o meu vôo vem a calmaria, onde tudo ao
meu redor silencia, e o meu mundo gira, gira, gira e
gira, tarde vai, tarde vem, seria perfeito, mas um
perfeito quem? Então me livro de tudo e todos, e vôo
ao infinito e além)
Prédios, moinhos, cinza e azul
Sempre, sozinho, entre todos e nenhum
Jovem de espírito, mas muito velho pra sonhar
Eu sou a primeira pessoa do singular
Jovem de espírito, velho pra sonhar
Jovem de espírito, velho pra sonhar
Jovem de espírito, velho pra sonhar
Jovem de espírito, velho pra sonhar