Hey, se alguém ouve do espaço, me atenda
Astronauta confuso por vezes no mundo da lua
Na sua casa, na sua rua, eu vou passar
Com a brisa, o amor e a loucura
Eu faço quando eu posso, posso quando quero
O que esperam de mim, de mim eu não espero
Tudo ok, monstros e humanos se enfrentam
De skate passo pano pra vê quanto eles aguentam
Gostam de apontar o dedo na juventude
Mais queimados que a ponta
Dos dedos dessa mesma juventude
É sempre a mesma história, nos fazem de diário
Pra depois rasgar as folhas
Aposentar-nos no armário
Vish enquanto países choram em crises
Maluco chora as brisa, rabiscando as marquise
É uma vida só eu canto a vida só, chegado
De criativo a cada vez mais inspirado
Pessoas dizem no trajeto a ti o que fazer
Como vai ser, o que será quando você crescer
Curiosidade sobre o que esta escondido em sua alma
Eu vou com calma e prefiro surpreender
Hey, se alguém ouve do espaço, me atenda
Astronauta confuso por vezes no mundo da lua
Na sua casa, na sua rua, eu vou passar
Com a brisa, o amor e a loucura
Sobre o que diz, ah segunda parte da história
Curiosos querem a fórmula pra roubar minha memória
Cem anos para tartaruga carregar um casco
Cem mil manos para o sistema fazer de carrasco
Mesmo com luvas e botas, moedas e notas
Nosso sangue vale mais
Que essas capas de jornais, olha a volta
Esse pequeno no semáforo chamando atenção
Com malabares convivendo com a movimentação
Arte natural é que me encanta, cultivar uma planta
Que fornece inspiração a chave ao mantra
Tanta coisa desnecessária
Não posso pizar em vão na terra adversária
Eu corro ao lado da luz, no habita do bem
Li sobre dalai e sobre jesus também
Partir de um passado sem sentido nenhum
Esquisito, humorado, meio fora do comum
Hey, se alguém ouve do espaço, me atenda
Astronauta confuso por vezes no mundo da lua
Na sua casa, na sua rua, eu vou passar
Com a brisa, o amor e a loucura