Fábrica!
Barulho de fábrica de dia
Cheiro de fábrica à noite
A mesma coisa sempre aos mesmos
Bonecos que andam só
De Olinda à Morretes ele para no Hawaii
Sem ter como ficar sem ter pra onde ir
Em meio ao material que faz
Com que a porta sua se abra
Mais uma vez sendo tudo igual
Se repetindo deixando claro
Enquanto o todo não enxergar não haverá
Nada que pensemos que possamos melhorar
São fábricas de pratos e sapatos só pra sentir ou só pra vestir
São marcas melhores sempre do amanhã
Admitem-se barulhos roubam-se vontades
Eles que dizem comprar
O que dinheiro nenhum não compra
Não vale a pena aceitar
Não vale a pena aceitar
Aceitar Aceitar Aceitar Aceitar
São fábricas de pratos e sapatos só pra sentir ou só pra vestir
São marcas melhores sempre do amanhã
Admitem-se barulhos roubam-se vontades
Eles que dizem comprar!