No mato a gente se diverte, na neve a gente encherga o luar
Na saia a gente troca loucuras, nos remédios um divã colorido...
Nos cadernos alguns procuram a cura, por não usar uma gravata bonita
Nas velas o segredo da vida,
E a lágrima é melhor saliva
A gente veio preparado pro tombo!
Que culpa tem os pais com seus pijamas velhos,
Quando a gente saí
Cantando contra o vento,
Querendo que o mundo aceite bem...
Meus 20 e poucos anos!
Da barriga grande a gente esconde
E a fruta madura a gente come
Dos conselhos bons a gente passa longe
O véu agente espera que acabe!
Que trem foi esse que passou
Carregando sonhos, ilustrando amor
Porém foi de cabeça pra baixo
Com o piloto louco e embriagado
20 e poucos anos
De histórias que o poeta se esqueceu de acabar
20 e poucos anos
De bobagens que o sábio precisou escutar