Quem sou eu pra ser assim
Batendo perna e vivendo o Mundo
Um tostão, não tenho não mas, canto
Cheguei aqui
Com tanta força concentrada em mim
E dou pra terra, tiro da terra
Filho da terra eu sou
Das ruelas e becos da Mangueira
Sou a boca que canta
Sou a voz que me resta
Só me restam o surdo e um violão
Quem somos nós, de fato
Branco, Negro, Mulato
Todos são estrangeiros
Todos tão Brasileiros
Filhos da evolução