Entre Raios e Trovões
Sou mais um, entre raios e trovões
enquanto os magnta em suas mansões
vivendo em glórias
e eu, em tragédias e pedras
como se fosse em guerras
levo a vida em tropeços
mais sei que em arremeços
vou ver os sol e a chuva
nascerem no horizonte onde o monte
tá do meu lado
entre raios e trovões
trevas e cermões
a vida vai a vida vem
eu oro, e peço amém
não sou mago ou medium
mas sei que o futuro
não me dá o passado
os relatos em um muro, não dão trégua
são todos fuzilados e esmagados
somente em raios e trovões, os trovões
criaturas imundas
são aquelas que querem o mal,
afinal, eu não, não sou um deles
desgraças, terror
somente o amor
para ser um escudo perfeito,
a ser aceito por mim, ou os mano de fé
nunca damo ré, e sim
primeira marcha a vitória e a liberdade
sem rancores e só felicidade
que a humanidade não pense que ser sangue frio
ou cruel
isso só tá no papel
Meu, agora é o presente
o presente que recebo é só
raios e trovões, caraio,
não queria isso
mas foi nisso que me criei
a gente é o que é
e a onde nóis crescemo, então firmão
segue em frente
hoje eu sou o raio
que arrepia os mano do caraio
amanhã, eu sou o trovão
que liberta a alma e os coração
entre raios e trovões
encontro e reencontro
só Deus por nós e ninguém mais, entre raios e trovões...
Já era tarde,
quando vi um covarde
batendo em sua mina
meu, o que que é, o que que há, mano
sou seu irmão, te dou minha mão
mas preste a atenção
a vida não é treta, é de sorriso
não seja como cascavel com seu guizo
bate e dá o bote, ela é sua mina
tenha mente e coração
e cima de tudo compaixão (barulho de trovão)
entre raios e trovões
somente as ilusões
cortada por navalhas de facões
Por que o branco não tenta ser feliz, assim o preto.
Vamo ser feliz, e cortar o mau pela raiz, fugi do mundo
e ir fundo em glórias
apagar as memórias e desilusão
e somente esquecer
raios e trovões, e trovões
Agora sigo em frente
faço curva fechada e sigo em frente
a minha mente já não me domina,
e sim eu domino ela
a vida é treta
uns parecem gato e rato, gato e peixe,
chulé e sapato, sobe e desce
sem ruído, mostra a cara pro canalha
que se encolhe todo de calafrio, cuzão(2x)
olha a onda do rio
faz cara feia, o canalha some na teia
os que tem sorte
olham sempre ao norte
os que acham a moeda
da sorte, e eu, em meu sonho
encontrei a sorte que eu mesmo trilhei
quando o sol e a chuva andavam juntos,
mas agora, só raios e trovões
roxos como uva
a arte empostou-te
mágico vigor
mas o amor ri da morte
porque ela é forte e não neutra
já de você, vão longe as práticas divinas
com que dvas ao incréu
a sagrada em ruínas
Torre morta, nóis é, tomba
com o cair de um trovão
e de tropeço a tropeço
é o abismo
e eu não sei se cresço ou decresço
Raios e trovões
as nações comem e dormem, em meio as trevas e cavernas
acabei de me livrar do mal matinal, graças ao sol e a chuva
ponho a minha luva e vou combater os espíritos
malignos, em breve
raios e trovões não serão histórias ou contos
mas sim no balim da espada enfiada
em raios e trovões, raios e trovões(2x)