Caminho empurrando o chão.
Faz poeira onde havia areia.
Desvio-me enquanto busco,
Encontro e acumulo sentidos pra vida.
Mundana!
Andarilho que sou,
Menino perdido em corpo gastado
Nas andanças que o olhar lhe oferece.
Em prosa conhece-se
Vendo no outro um reflexo de si mesmo.
Florece!
Esquece das dores
Perdendo-se nos amplos sentidos
Que as flores de um mundo lhe oferecem
Andarilho!
Olhando o mundo com os pés.