Mexe essa boca que te morde a orelha, não contribui
Essas falas de má lingua se for a contá-las, ui
Só não é excepção à regra porque a regra não é excepção
Tudo tem razão de ser, tu perdeste a razão
E essas línguas poliglótas, passas e nem notas
Que eu prefiro andar descalço do que ser gato das botas
Se não gostas, troca, se gostas, afina
Porque tudo o que a mulher não faz, o homem imagina
Fatos e fatiotas, dão-te um ar fatela
Não vejo a vida por binóculos eu toco mesmo nela
Deixa a princesa no bosque, deixa de ser pinga-amor
Ela fala, fala, fala, muita tecla e pouco amor
Para ser honesto, querida, admito não contesto
Não vamos entrar em briga, p'ra quê o protesto
Passa-me a mão na barriga, diz-me que eu não presto
Vai descendo p'ra bexiga, calma eu faço o resto
E tu, quantos anos me vais ouvir ó seu boneco
Eu só vou deixar de rimar, no dia que eu for um wack
E quantos são? putos não se mancam como agem
E humildade não se compra boy, já vem na embalagem
Ilusão
Mas logo à partida vejo que 'tou numa fila p'ra levar injecção
Parecendo que não
Pensas que não há rap isso tudo
porque ao rap cortaram-lhe a visão
Mas o rap é para os ouvidos
não faças isto para dar entrevistas
Se eu fizesse rap por moda brotha eu ia p'ra estilista
Acredito que já não rimam como há dez anos e tal
Mas não digas que não há rap, se só ouves minimal
Isso é igual, a sócios que tão muito mais além
Se tens guita tu não faças a vida de quem não tem
Deixa de falar da má vida, mágoas e vacilos
E avisa os tubarões que o lago tem crocodilos
Refrão
E tropas vão vivendo vidas de refém
E muitos só te falam quando lhes convém
Tu queres ver toda a gente, já não vês ninguém
E dar a parte fraca não te fica bem
E tropas vão vivendo vidas de refém
E muitos só te falam quando lhes convém
Tu queres ver toda a gente, já não vês ninguém
E dar a parte fraca não te fica bem
Dillaz fucking mc