às vezes volto ao passado,
E recordo o meu sertão,
As lindas cachoeiras,
E as águas do ribeirão,
Ainda moleque levantava bem cedo,
Calça rasgada e de pé no chão,
Papai na frente e eu ia atrás,
Tocando a boiada pelo estradão,
Saudade dos tempos que não voltam mais.
Saudade,
Saudade do meu sertão,
Saudade do carro de boi,
Do seu ruído em forma de canção,
Saudade,
Dos tempos que não voltam mais,
Saudades da minha infância,
Saudade de Minas Gerais.
A tardezinha a gente sentava,
Pra cantar uma canção,
Em volta do fogão a lenha,
Eu, papai e os irmãos
E as histórias que papai contava,
Eram de por medo em assombração,
São causos que não contam mais,
De uma bela história que ficou pra trás,
Saudade dos tempos do meu sertão,
Saudade,
Saudade do meu sertão,
Saudade do carro de boi,
Do seu ruído em forma de canção,
Saudade,
Dos tempos que não voltam mais,
Saudades da minha infância,
Saudade de Minas Gerais