Papai eu não vou atrás, é
De ser o tal velho príncipe
De ser o centro de todos os meios
Ainda assim eu acho tão cedo
Mamãe eu não volto mais, é
Dar a vida à este mundo
Há um abismo tão frio e profundo
Enterro as lágrimas em um buraco sem fundo
Um dia eu volto atrás, é
A dar passos profundos
A cada passo eu deixo esse mundo
Fecho a porta para o submundo
Papai eu não vou pagar mais
A conta com o destino
Que me trouxe palavras tão poucas
E me despe cada peça de roupa
Papai eu não vou talhar mais
A linha imaginária
Que separa o tempo do medo
Ainda assim eu acho tão cedo
Quem sabe eu vou jamais, é
Seguir o mesmo caminho
Cara de sorte, não seguiu sozinho
Cara de sorte, não seguiu meu caminho
E quando o tempo passar
Eu vou beber o meu vinho
E quando a chuva molhar
Eu caminho sozinho
Um dia eu volto atrás, é
A dar passos profundos
A cada passo eu deixo esse mundo
Fecho a porta para o submundo