Atitude certa, sem miséria faz a presa,
Nas idéias que play boy desconversa.
No sigilo, goró na mão passou batido,
Ficou sinistro, depois do tiro.
Dito, gosolandia é moda pra falido,
Perdição pra talarico e Zé povinho.
Identidade fraca eu vejo na balada,
Pobre quer ser rico e patrício paga de mala.
Dinheiro pras cocótá oportunista,
Gasolina aqui desfila de sainha,
Rodando calcinha pra quem tem caranga,
Cata só mina apampa e cola com moto loka.
Farol na cara, coxinha não embaça,
Vai cagar na lata que já apagou a brasa.
Na pista maloqueiro de estilo tipo b.boy,
Vamos desbancar Zé povinho que fura o zoio.
Bota pra tocar maninho que o baile nois,
Chega com as mina curtindo e fica avontix.
Chega sangue bom, chega sangue bom,
De atitude, de atitude.
Fim de papo, carro mata sapo,
Aliado faz a presa e pronto otário.
Chapéu atolado, ganso tá de lado,
Destacado babando pra enquadro.
Nem me viu, não roubo meu tio, rap é vinil,
No Brasil, os louco lá do crime é frio.
Respeito, humildade, coletividade e bom senso,
Do pé da malandragem.
Piolho na missão, com brunão e os outros,
No pião, facção time do loko.
Sem perder ponto, pobre quer desconto,
Nóia da de sonso pra tentar pegar um troco.
Ou seu botijão, ataque escorpião no bolso,
Raspa o gato e tira o zóio do meu pão encosto.
No gelo, pé de breque é mato,
Safado leva jeito pra sarrafo.
Quero mulher, cocótá, várias de cem na conta,
E não perder a responsa de proceder sem ter na manga.
E pode fortalecer, representar,
Só pra endoidá vagabundo classe A.
Na pista maloqueiro de estilo tipo b.boy,
Vamos desbancar Zé povinho que fura o zoio.
Bota pra tocar maninho que o baile nois,
Chega com as mina curtindo e fica avontix.
Chega sangue bom, chega sangue bom,
De atitude, de atitude.
Plugadão com os irmão na divisão,
De sangue bom, que faz questão.
Pé de barro, sem um real no bolso,
Que não pode beber por que? Role tá osso.
O mundo gira, faz justiça com arma fria,
Favelado sem comida hoje em dia canta rap.
Pra você ver os moleques,
Que a cultura e governo não investe.
Favela sem da goela, sem da brecha,
O terror dos patrícios Cinderela.
Atitude mantém, preservando sempre alguém,
Favelado contra o bem vai roubar por cem.
Malaco que não tem um centavo,
sangue bom, que não atrasa lado.
Na pista maloqueiro de estilo tipo b.boy,
Vamos desbancar Zé povinho que fura o zoio.
Bota pra tocar maninho que o baile nois,
Chega com as mina curtindo e fica avontix.
Chega sangue bom, chega sangue bom,
De atitude, de atitude.