A palma que marca na própria palma
Esquenta o terreiro e incendeia a alma
O samba rasgado embala o meu sorriso
Desata o laço e afasta o meu penar
O brinde selado no copo estala
Apura o sabor e tempera a fala
A palma que marca na própria palma
Esquenta o terreiro incendeia alma
O amor em forma de canção se espalha
Numa corrente de emoção desagua
A mão percorre o violão a desenhar
Acordes lindos de se admirar
E na batida firme do cavaco
Esqueço a dor que mora ali ao lado
E o povo em volta forma uma aliança
É tão sublime o coro a cantarolar