Hoje tem festa no quilombo dos palmares
Já se ouve pelos ares o som estridente do tambor
Eo eo eo
O jogo de angola certeiro
Oi no jogo de angola rasteiro
Olha bote da cobra coral
Uma ligeireza do ares
Destreza fundamental
Mais quem paga o pato
E o capitão do mato
Na luta do bem
Mais quem paga o pato
E o capitão do mato
Na luta do bem contra o mau
Oi quem tem sangue de quilombola não cai
Diz que vai mais não vai
Buscar seu nome no vento
Vem gangazumba vem da inicio ao festejo
Sua voz e um lampejo
Que comanda o ritual
O seu lamento era um grito de guerra
Que ecoava sobre a terra
Tornando o quilombo imortal
Ia ia, acende o candiero ia
Ia ia, acende o candiero ia
Ia ia, acende o candiero ia
Ia ia, acende o candiero