O primogênito que meus pais tanto queria
Vinte anos depois tô aqui na correria
Sonhos, expectativas pra minha vida
Uma casa, meu filho, morar com a minha mina
Meus pais, dona norma e seu renato
Tiraram da propria boca pra ter comida no meu prato
Me lembro da gente junto passando mó sufoco
Mais vale uma familia unida doque dinheiro no bolso
Vida difícil tenho que correr atrás
Preciso ser alguém dar orgulho pro meus pais
Estudar pra ter um trampo melhor
Que valha apena quando eu derramar o meu suor
Quem sou eu? respondo na humildade
Um preto sonhador em busca da felicidade
Aonde eu tô? tá, anota ai
Nos caminhos do senhor e daqui não vou sair
Melhor doque ninguém na humilde faço a minha
Trago agulha que costura sentimento em cada linha
Não sou mais moleque agora é tudo no meu nome
Estilo vagabundo? não, estilo cara home
Preciso melhorar, refazer meus planos
Parar de magoar as pessoas a quem eu amo
Me doar sabe... me doar
Interceder por você mesmo que eu venha a perecer
No coração fé esperança e o amor
Sabendo que Deus dá o frio conforme o cobertor
Que não ha tempo ruim que não há ma fase
Não existe sofrimento que um dia não acabe
Eu sei, o tempo passou e eu cresci
Infelizmente ele levou quem já me fez sorrir
Minha infância me visita trazendo a nostalgia
Ser adulto é: descobrir que era feliz e não sabia
Saudades saudades saudades
Corrida de tampilha gude e Merthiolate
Saudades saudades saudades
Galera na esquina sem essa de Whatsapp
De cabeça erguida vou mantendo as esperanças
De ser feliz um dia eu a patroa e as crianças