Essa é a história de uma lenda nordestina
Que se chama Ojuara,
Depois que ele se livrou.
De uma turca tabacuda e tarada
Que tava no ?mei? da estrada
Logo quando ele chegou.
Era barbeiro de buceta mas depois de uma briga
No ôco do mundo ele se enfiou
E foi em busca de sua felicidade
Muita coisa no caminho
Ele encontrou.
Sinto mais vou sem você
Sempre em busca de São Saruê
Tenho uma estrela me guiando
Sempre na labuta, ?labutando?.
Disse menina não precisa ter mais medo
Que o bicho tá durinho
Mas la dentro não tem osso
Tome cuidado aí Zé Tabacão
Se não eu tampo seu furico
Com o osso do pescoço,
Mãe de Pantanã era o seu objetivo
Mas xibiu de dentadura
Você mete a rapadura
E depois disso, ainda arrumou briga
Com o chifrudo fedorento
Que se chama cão miúdo.
Sinto mais vou sem você
Sempre em busca de São Saruê
Tenho uma estrela me guiando
Sempre na labuta ?labutando?
E o diabo ficava ali dançando
E ainda perguntava
Se da dança ele gostou
Mas é na hora de comer banana
Que o macaco baixa a guarda
Ali ele baixou,
Ficou de costa para o Ojuara
E jamais se esqueceu
Da dedada que levou
O Boga rosa era o seu ponto mais fraco
E com uma simples dedada
A história se acabou.