[Binho]:
Teste o som, que vai começar,
Pancada, paulada, rima pesada.
Sintonizou a radio errada, playboy não vai gostar,
O som aqui é de gangue, não é pra rebolar.
Não tem porra de rebolation, vai pra puta que o pariu,
Pega seu funk axé e vai dançar com o Clodovil.
Subiu minha neurose do sistema nervoso,
A minha língua tá coçando, sai da reta reboloso.
Ai negão se da vergonha, dançando axé,
Tem porte pra bater uma laje mais quer ser um jacaré.
Disfarça ré, ré, ré, é de você que eu to falando,
Que Poe no carro o som no talo, lotado de macho.
Ainda faz cara de mau curtindo senta na piroca,
Agora, eu vou, relembrar a moda.
Rebola, rebola, rebola, sua bunda na garrafa,
Que eu vou te dar um rodo pra ficar no cu entalada.
Só toca as musiquinha, sopa de letrinha,
Por que a radio e a mídia querem mais um maresia.
Aí você na lotação, no trem ou no buzão,
Perturbando os passageiros com esse funk de cuzão.
Desliga essa porra e vai ouvir lá na sua casa,
Poe o creu a carla lacraia, se maqueia por mini saia.
Pra balançar a bundeira, na cadeia a globeleza,
Aqui é Binho Du Morru caso queira alguma treta.
[Servo da Maldade]:
Pendurado em seu pescoço é HI fone do Paraguai,
Canta com os bonde pagando de Oakley de quinze reais.
Gosta de grife de roupa, e a noite rebola com o dedo na boca,
Se é isso que é ser bandido, meu amigo é melhor se trouxa.
Patifaria sua musiquinha que serve pra sua mãe, sua filha,
Bonde da putona, bonde da putinha, novinha rebola com o rabo pra cima.
Que bonitinha, na cadeira de balanço vizinho elogia,
Sua filha de nove anos, estigando o bonde da pedofilia.
Olha o pancadão, lá vem os bombadão de tanga atolada,
Desmancha cara de mau pra balançar o cu na vara.
E não para, vergonha na cara você não tem, né putona,
Ramela em qualquer lugar, e a quebrada você desonrra.
Eu quero ver lá na cadeia você dançar o rebolation,
Sentado no pau de sebo, no bonde do arronbaletion.
Se cala cuzão nojento, não sabe o que eu represento,
Do escravo chicoteado, revolucionário, sanguinolento.
[Cézinha]:
Você de calça apertada, camisa baby look,
Com a bunda empinada, tirando foto pra por no Orkut.
Vai no embalo de cuzão, esses funkeiro baitola,
Que por dinheiro é capaz de beijar, homem na boca.
Manda um recado lá pra puta, que ainda não escutou,
A que ficou sem calcinha porque puxaram ela rasgou.
Não sinto pena do tipo de mina com atitude de galinha,
Foda-se se é encoxada ou toma tapa na bundinha.
Ai veado se procurou, achou sarna pra se coçar,
Enfia no cu se óculos de sol que o cézinha não quer portar.
Dançarino reboloso que ta sonhando em ser famoso,
No encontro GLS é aquele que da pra todos.
[Di]:
Nas antigas varias minas mantinha até uma postura,
Hoje gostam dessas musicas depravada e sem cultura.
Não se ouve mais o funk do rei, que é James Brown,
Só DJ pondo colagem pras crianças do pica pau.
Ta de Chico é caralho, quem foi que inventou isso aí,
Vem ver quantos contrai AIDS empolgado com isso aí.
Tira esse topete, que na FEBEM é pra chupeta,
Pintadinho de amarelo, é a Carla Peres venha.
Você que esta aí, tipo, barata tonta,
Se a moda for da o cu, mano vai, segue a onda.
Carona, no rap nunca se vai ter bichona,
Aqui só tem guerreiro de atitude, de responsa.
[Gu]:
Desliga o puts puts, e Poe o bang bang,
Mas sem caubói veado, sertanejo, pagode, funk.
Poe um samba aí pros manos ouvir, refletir,
Um samba rock de raiz, nostálgico isso sim.
É som de responsa, não de corno apaixonado,
Igual o seu pagode depressivo, choramingado.
Pra quem foi no super pop, contra o funk debater,
Não vai de novo não, chama nos por pra fuder.
Eu quero ver se o Catra, agüenta meia hora com a gente,
Sem sair com o cu trancado, e a orelha quente.
[Nego Alan]:
Na frente, da gente bate no peito que é macho,
Diz que vai pro baile funk, porque tem mulher adoidado.
É esses mesmos aí, que chora quando o pinto cai,
Com a boca pipocada, cheia de herpes genitais.
Não entro no pulgueiro, pra pegar o fim da fera,
somente ter respeito, pra ter uma boa parceira.
Cuidado, com, a minha brazoca,
Vou fazer um estraique, vamos ver se você rebola.
Aqui ninguém precisa, ficar de quatro,
pra pegar as menininhas da quebrada, descarado.
[H Pan]:
Lado, os loucos do morro, segue junto, firma cena,
Ganhei na infância verdade plena, me rendi ao esquema.
jimmy borrones, zapp funkadelli careta e james brown,
os funk louco, os big monster, não diarréia cerebral.
derturbando arte musica, chega pra soma,
Isso é cultura pau no cu, aperta só pra ver tombar.
Não fode tio só com três frases, pobres e um beat dançante,
Duas no palco shortinho no rabo e rebolando bastante.
De quatro com o cu pro alto novinha putinha de pouca idade,
Fazendo a pivetada com 10 acorda pra sexualidade.
Excitando a sua filha ser uma puta piranha vadia,
Garantindo o lugar na platéia com vilão da pedofilia.
E os moleques mete mó marra com os Bondes só pra dizer que é o pá,
Só se fode aspirante a bandido já garantiu seu lugar.
E a cena é essa na linha de frente, aqui os louco e gangueiro,
Nossa idéia chega junto então segura funkeiro.