Eu confesso, já estou cansado
De ser enganado com tanto cinismo
Não sou parte integrante do crime
E o próprio regime nos leva ao abismo
Se alcançamos as margens do incerto
Foram os decretos da incompetência
Falam tanto, sem nada de novo
E levam o povo à grande falência
Não aborte os teus ideais
No ventre da covardia
Vá à luta empunhando a verdade
Que a liberdade não é utopia
Não aborte os teus ideais
No ventre da covardia
Vá à luta empunhando a verdade
Que a liberdade não é utopia
Os camuflados e samaritanos
Nos estão levando à fatalidade
Ignorando o holocausto da fome
Tirando do homem a prioridade
O operário do lucro expoente
E a parte excedente, não lhe é revertida
Se aderirmos aos jogos políticos
Seremos síndicos da massa falida
Não aborte os teus ideais
No ventre da covardia
Vá à luta empunhando a verdade
Que a liberdade não é utopia
Não aborte os teus ideais
No ventre da covardia
Vá à luta empunhando a verdade
Que a liberdade não é utopia
Não aborte os teus ideais
No ventre da covardia
Vá à luta empunhando a verdade
Que a liberdade não é utopia