Eu não sei que tenho em Évora
Que de Évora me estou lembrando
Ao passar o rio Tejo
As ondas me vão levando
Abalei do Alentejo
Olhei para trás chorando
Alentejo da minh'alma
Tão longe me vais ficando
Ceifeira que andas à calma
No campo, ceifando o trigo
Ceifa as penas da minh'alma
Ceifa-as e leva-as contigo