Eita parmeira santa que me reservou
essa sombrinha fresca na beira da estrada
O encosto de madeira me fez cochilar
e eu me esqueci de vortá pra casa
Mas o arroz e feijão com foia refogada
e o cheiro de aio me arrancou do sono
Me fez levantar e procurar a casa onde
aquela lenha estava queimando
Era uma casinha de um casar de idoso
que eu não conhecia e me chamou pra entrar
Dizendo que na roça os fio de Deus
tão sempre convidado a compartilhar
É bão viver no mato
Morar no interior
Aonde todo mundo se conhece, se ajuda
E se dá valor!