Olhar entristecido, solitário, rancoroso
Desprezo estampado no rosto, pela dor
Solidão entregue ao tempo e ao relento
Até a esperança já deixaram morrer
São apenas números em estatísticas
A incerteza do amanhã é muito maior
Panelas vazias, cheias de lágrimas
E há dúvida se ainda seremos
melhores
Sobrevivem das migalhas, para
Definição de esperança, onde
Aliadas, determinam que amanhã
Estaremos em um dia sem fim
Mas esse não é o problema!
O estômago vazio!
O vazio do estômago!
O espírito vazio!
O vazio do espírito!
Onde você está?
Onde eu estou?
O que você é?
O que eu sou?
O que vai fazer?
O que eu vou?
Pra onde você vai?
Pra onde eu vou?
A humanidade pretende exterminar
Qualquer forma de ser com
necessidade
E, como pose, nos jornais aparecer
Em forma de campanha da
fraternidade
São apenas números em
estatísticas
A incerteza do amanhã é muito
maior
Panelas vazias, cheias de lágrimas
E há dúvida se ainda seremos
melhores
Sobrevivem das migalhas, para
Definição de esperança, onde
Aliadas, determinam que amanhã
Estaremos em um dia sem fim
Mas esse não é o problema!
O estômago vazio!
O vazio do estômago!
O espírito vazio!
O vazio do espírito!
Onde você está?
Onde eu estou?
O que você é?
O que eu sou?
O que vai fazer?
O que eu vou?
Pra onde você vai?
Pra onde eu vou?