Xii... xii... xii
Fala baixinho que ninguém pode saber que eu sou travesti
E eu tô usando o banheiro das mapoas pra fazer xixi
Sabe que a gente não escolhe hora e nem lugar
mala trucada quando começa a doer
Você faz cara de bonita e tenta até sorrir
arreia a saia e a mala quase bate na sua cara
Xii
segura a onda e não me chama de Romildo pra ninguém ouvir
Xii... vou pôr a mão na sua mala só cuidado pra não escapulir
Se a neca é fina é sacanagem
se for odara fico até tarde
O fim da noite só vai depender de você
Mas quando bate o tesão a gente perde a noção
e bate um bolo e todo mundo ver
Ai é pura ferveção, a sua mala na minha mão
eu me derreto no negão
mala na mala, tira o corpete, eu escondendo o o canivete
Você pergunta se doeu e eu: afinando a voz
só cabeçada no céu da boca, eu engasgada
quase rouca quando estamos sós
Fala baixinho que ninguém pode saber que eu sou travesti