sem eira nem beira vou tocando a vida
suando a camisa pra ganhar o pão
eu sou nordestino não négo
a patente sou da quela gente
lá do sertão.
gente que planta esperança e não coié
e carrega no peito tristesa de moi.
quando ver seus planos rolar
pelo chão.
na seca que seca o calo da mão.
eu sou verdadeiro na quilo que digo suporto o castigo
da vida
pervesa. se alguém so raclama
eu sou o exemplo viajo no vento
não quero conversa.
eu desde de menino traguo essa bagagem. e pó da viagem
preso
na garganta.
garganta que canta e écoa na serra. sou primo do tempo
sou filho da terra não sou amargura
mais sou flor da planta.
há....quem dera tiverse eu a força de um semi Deus
para tranformar o mundo
há.. mais sou apenas quem sou
um nordestino sonhador
com desejos tão profundo
de mudar o mundo
repete refraão