Nas estradas do sertão eu vou caminhar
Ao som da viola, meu peito a pulsar
Entre montanhas e rios, no alvorecer
Cantando histórias de quem sabe viver
No canto da noite, o luzeiro a brilhar
A viola na mão, meu destino a encontrar
Pelos caminhos de terra, poeira a levantar
Sigo a estrada de pedras, sem nunca parar
Um vento que sopra, segredos a contar
Dos homens valentes que aqui vi crescer
Histórias de amor e lutas sem fim
No coração da viola, ecoam para mim
Um vento que sopra, segredos a contar
Dos homens valentes que aqui vi crescer
Histórias de amor e lutas sem fim
No coração da viola, ecoam para mim
Ecoam para mim
No canto da noite
E quando o Sol se põe, na vastidão do cerrado
A viola ressoa, um cântico sagrado
As estrelas se acendem, no céu a brilhar
É o sertão que me chama, a cantar e a contar
Assim sigo meu rumo, na estrada sem fim
Com a viola na mão, minha vida assim
Pelos versos que canto, no compasso a tocar
Sou um cantador do sertão, a eternizar