Dona Ana
Edson Amorim
Composição: indisponivel
Eu inventei essa modinha mais não pense que é minha invenção de uma moça com seu namorado
namorando na escuridão, mas de tão agarrado que estavam não deu pra conhecer a feição eu só sei
que atrás da igreja vejam só o que deseja o tal malandrão.
Essas moças que ficam faladas pai e mãe não é culpado não, quando sabem que vai ter um baile já
começam numa xoração. Mamãe deixa eu ir lá na missa a veia cai na tapeação só vai si for com a
dona Ana que ela é mulher de consideração, mas não sabe que a tal dona Ana também é bacana
dentro do salão.
Ela chega então La no baile, não demora vem um cidadão com cabelo caído na testa sem receio
pega na sua mão. La os dois dançam largados sem respeito dentro do salão eles dançam chote
rancheira também dançam samba tu isque e baião, mas se toca uma valsa bacana a tal dona Ana cai
na confusão.
Nesse verso eu peço desculpas pras mocinhas que não acharam bom, eu estou só dando um
conselho porque acho que é judiação. Tenho dó do pai de família ver sua filha em má situação
depois vai amolar o delegado que não é culpado da má intenção.
Merece por os dois na cana e até dona Ana merece prisão (bis)