Meu papo é reto
Com cara canalha
Quem maltrata mulher
Vai se ver com Maria Navalha
Não pense que passa despercebido
Sua tamanha covardia
Dona Maria tá de olho em você
Pode rodar o mundo não adianta se esconder
Ela é malandra, valente e justiceira
Mas quando viveu, soube o que é sofrer
Essa flor mulher que nasceu lá na Gamboa
Cedo ou tarde vai cobrar de sujeito a toa
Abre a roda dona Maria vem aí
É noite enluarada ela quer se divertir
Firma o batuque, a lapa treme
No fio da navalha, vagabundo geme