Até que ponto você é você?
O que é preciso pra te corromper?
Até que ponto é bom, ético, honesto?
Quando você vai começar a distorcer o certo?
Qual a sua real essência?
Num mundo onde o que mais falta é a decência?
Se vê vantagem, tira, e chama de esperteza
Qual é sua real, essência, essência, essência?
Tenho procurado um motivo
Uma razão pra não ceder a pressão
Não esquecer quem sou eu
E não perder a razão
Até que ponto você é você
E quem decide o que é verdade
Você também pode se tornar refém
Da própria futilidade
Se omite hoje, amanhã engana
A linha é muito tênue se está no poder
Todo mundo tem um preço, quase sempre grana
E todo mundo corre, se começa a feder