Eu hoje não me levo tão a sério
Me perco neste tráfego aéreo
Não tenho nada mais pra explicar
Preso nesta areia movediça
Num segundo que não se finaliza
Numa eterna noite sem luar
Quase sem rumo
Tantas estrelas pra contar
Tantos lugares
Pra chegar
O mundo é uma bola de água e terra
Aqui todo ciclo se encerra
Com as estações que vêm e vão
Eu hoje não fico tão aflito
Já sei surfar na orla de um conflito
Com a água escorrendo pelas mãos
Quase sem rumo
Tantas estrelas pra contar
Tantos amigos
Pra encontrar
Todas as tribos, lugares precisos
E o velho mundo pra conhecer
Tantos destinos e eu clandestino
Na eterna busca de um prazer