Aqui em Jericó estava eu
À beira do caminho, a mendigar o pão
Ninguém dava valor ao cego Bartimeu
Então tive que me acostumar com a solidão
Quantas vezes desejei ver os campos verdejantes
Os olhos do meu pai de bênçãos transbordantes
Mas infelizmente eu era um cego de nascença
E ser pra sempre cego era a minha sentença
Mas um dia ouvi o som de uma multidão
Era Jesus que ali chegava
Enchi de esperança meu ferido coração
Queria meu milagre, por isso gritava
Jesus, Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!
Jesus, Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!
Muitos me repreendiam: Cego, para de gritar
Será que não percebes que estás a nos incomodar!
Mas eu não me importava mais alto voltava a gritar
Pois a atenção do Mestre eu queria chamar
Ele parou, me perguntou: O que queres que Eu te faça?
Levantei-me, fui em Sua direção, e disse: Mestre, eu quero ver!
Ele me disse: Vai, a tua fé te salvou
E de repente comecei a enxergar
Como é grande, como é grande o nosso Senhor
E se precisas de um milagre, é só seu nome chamar
Jesus, Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!
Jesus, Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!
Não deixe que a multidão frustre os teus sonhos
Não deixe que a multidão abale a tua fé
Acredite meu irmão, teu milagre vai acontecer
É só clamar por Jesus de Nazaré
Jesus, Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!
Jesus, Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!