A que escrevi dizia assim
Pai quanta saudades eu senti
Daquele tempo que contava histórias
Ficaram arquivados na minha memória
Quando nos seus ombros eu subia
Um gigante eu me sentia
O medo era como um brinquedo
Você me protegia
Eu prometo te amar
Prometo te respeitar
Estando perto ou longe
Levarei comigo o seu sobrenome
Se Deus me der filhos
Vou cuidar como cuida de mim
Vou ensina-los que de um sonho
Nunca pode desistir
E quando eu estiver com os meus cabelos brancos
O meu abrigo será sempre os seus ombros
Quando eu olhar pra traz
Sempre vou lembrar, vou me emocionar
As lágrimas vão falar
Essa carta não tem data pra acabar