Em Floripa são precisamente 3:03 da tarde
Mais tarde a gente se fala e quem sabe queima um no parque
Podemo, da um rolé comer filé, feijão e fritas
Na lagoa sinuquita, na tal de Maria bonita
Um rolé na rendeira sempre rende o que falar
Pastel de camarão, mulher pra cá, mulher pra lá
Passo uma pimentinha que é pra provar o pastel
E se passar uma bem gatinha é só brindar e tirar o chapéu
Sorrindo é claro, sem chaveco antigão
Se ela der mole parte pro desenrola e pega da mão
Na hora do beijo, não tem essa de desperdício
Beija bem, pensa bem, tudo depende do início
Se ela gostar vai te dar uma noite de prazer ardente
Se não gostar não vai adiantar comprar presente
Diz pra mim, que mais que tu quer mané?
É só ligar la em Floripa com disposição pro rolé
Como uma mulher que amo e protejo
Se você quiser prometo nunca te deixo
Como uma mulher que amo e protejo
Floripa em ti eu me perco
Se você quiser sabe onde me achar
Em Floripa, melhor que dois beijo é um beijo bem dado
Se você não tem beijado Floripa é recomendado
A terra, do canto, da praia e do beijo demorado
Sossegado no inverno, no verão super lotado
Prazer que não acaba, numa tarde ensolarada
Um banho com sua amada, braço dado água salgada
Um suco, uma salada de fruta bem preparada
Geladinha e adoçada boca doce e gelada
Passa, brozeador no corpo daquela gata
Passa, o dia inteiro de bermuda e regata
Passa, a bola se a roda tiver formada
Passa, a tarde na praia, madrugada na balada
Chega em casa cansado mais com muito desejo
Troca, de cafuné, carinho, mimo e beijo
Romeu e Julieta, goiabada com queijo
Quem é de Floripa sabe porque essa terra eu não deixo
Como uma mulher que amo e protejo
Se você quiser prometo nunca te deixo
Como uma mulher que amo e protejo
Floripa em ti eu me perco
Se você quiser sabe onde me achar
Pra Floripa eu dedico meu amor, a minha rima
Tapa na bunda da brava um fino com a Joaquina
Mole, não me da Mole namora com o campeche
A lagoinha do leste, mora sozinha e é uma peste
Eu ganhei, ponta das canas, canasvieiras ta coroa
Escuto o canto da lagoa rendeira trabalhadora
Menina, formosa eu quero um beijo dessa lagoa
Eu forço a barra da lagoa em Santo Antônio de Lisboa
Um casamento abençoa, Seu João do Rio Vermelho
Diz que é tudo armação, que é pra levar pro matadeiro
Daniela, Sambaqui, Tapera tá uma fera
Por que eu sou de Floripa como o morro é das pedras
Um casal de namorados, numa ilha naufragados
Floripa e Eltin eternamente apaixonados
Uma história de amor, um conto de uma paixão
Quem não conhece seja como for venha no verão
Como uma mulher que amo e protejo
Se você quiser prometo nunca te deixo
Como uma mulher que amo e protejo
Floripa em ti eu me perco
Se você quiser sabe onde me achar