Minha fada na varanda, perfumando uma flor
Minha pedra de cristal, meu duende lapidou
Vejo os silfos no horizonte, sobre as nuvens de lã
As nereidas e as ondinas, no mar ao Sol da manhã
Cada ser tem uma história pelas sendas do saber
Imagine um vagalume, sendo a luz do anoitecer
Quanto tempo de jornada para um homem entender
A ciência do invisível, sustentando o que se vê
Pelos montes e florestas, cada ser uma missão
Não importa seu tamanha, sua espécie ou dimensão
Cada um tem seu papel nas obras da criação
Se não fosse as leis do amor, não teria uma razão
Essa terra um tesouro nesse universo sem fim
Cada ser no seu lugar, tudo foi feito assim
Meus sapatos desgastados, das veredas do caminho
Aos milhares nos enxergam, ninguém nunca está sozinho
Casa de todos os seres, terra de eterna beleza
Com os elfos na floresta guardando nossas riqueza
Lêmures e borboletas ao canto de um canarinho
Pelas águas se observa o saber de um golfinho