ô saudade da boiada
boiada lá do meu sertão
levantava de madrugada
prendia o gado no mangueirão
as sete estava terminado
o leite estava no galão
então o gado eu soltava e
cantava bem alto
esta bela canção
boiada, que trazes para mim o pão, boiada agora vai
pastar
pra n´otro dia voltar alegra meu coração
saudade, tão londe do meu gado estou,meu mar de rosas
se acabou, meu mundo se transformou num mar de pranto
sem fim
às vezes ouço seus berros
como flecha a me marcar
como se fosse um ferro
quente ardente a me marcar
hoje a grama é o asfalto
mangueirão se tornou prédio
o leite se tornou alcool
e a alegria virou tédio
boiada...