Mais de mim, escorrendo entre meus dedos
Arenoso feito barro
Poeira feita a dos becos
Da necessidade eu caio, do apavoramento
Emendando pensamento sem atenção, certeiro
Mais de mim, espalhado entre os meus medos
Encardido de defeito, resplandecente rastejo
Dentro desmoronamento, o apavoramento
Vivo morto em meu exílio, fico pouco em mim mesmo
Mais de mim descontentamento
Vou mordendo o mundo todo frio fingindo movimento
Corpo solto em meio ao fogo
Meu incêndio interior, ressurgindo oportuno ardendo em Chances