Não se perca mais neste tal desatino
Que, sim, é só seu
Por certa vez, dispenso seu descaso inato de sua altivez
Não se faça de cínica espécie, nem de espécie vil
Eu não traço seu passos, meu amor
Nem os torno sombrios
Não me conte mais seus casos de domingo
Não é sua vez
De sentir-se alta, inatingível
Com as cartas do mês
Se for por acaso
Não peço retrato do seu mero amor
É um já grato torpor
Por certa vez, não vejo seu disfarce pra tentar fugir
Por certa vez, não vejo seus indícios pra me distrair