De tantas vezes já parei de contar, contra parede e contra toda vergonha
Não vou mas o meu corpo leva, tá bem difícil de me controlar
É um perigo correr na contramão, toda vez ela desce o freio de mão
E eu derrapo na sua boca e corro, o risco todo que vou me quebrar
Não vou mas o meu corpo leva, ta bem difícil de me controlar
Fez como se eu já soubesse, que tudo que vem vai
Que é normal ficar pra trás, pois só correr não satisfaz
Mas só me diz que vem, pra vir no tranco esbarrar bem
Me joga na linha do trem
Diz pra eu não ter pressa, eu não tenho pressa, de repente apressa
E quando eu chego você sai
Ando puído, peito rasgado, bolso furado e foi difícil reparar
Sou a sua calça velha, que com o tempo não quer mais entrar
Não vou mas o meu corpo leva
Fez como se eu já soubesse, que tudo que vem vai
Que é normal ficar pra trás, pois só correr não satisfaz
Mas só me diz que vem, pra vir no tranco esbarrar bem
Me joga na linha do trem
Diz pra eu não ter pressa, eu não tenho pressa, de repente apressa
E quando eu chego você sai
Nó de cintura é difícil soltar, é saia justa o nome desse lugar
Seu amor que só pede carona, pega num ponto e vai desapegar
O seu beijo vêm com tiro e queda, ela quem mata e vem perguntar
Não vou mas o meu corpo leva, tá bem difícil de me controlar