Corro no meu carro
No controle eu me amarro
Apesar das avenidas serem artérias
Que nos tempos de chuva se inundam com o sangue dos loucos
Cedo perdi o medo
Mas não a sede – sirva-me uma breja
Já que tudo o que vemos é embalado
Balas de fuzil, balas caramelizadas
Eu te preparo um torpedo
Te digo sem medo:
Sou eu, o novo rei do Brasil
Já que Freud não explica
Você diz que explica
Mas no fundo você sabe que não dá a mínima
Não dá a mínima
Apesar das avenidas serem artérias
Que nos tempos de chuva se inundam com o sangue dos loucos
Moro na minha casa
E as garrafas me acompanham
Apesar de toda bebida que já bem vivida também vir marcada
Eu te preparo um Coquetel Molotoff
Orloff, licor e um ‘q’ de mal-criada
E apesar de todo o seu esforço
Se liga, bom moço!
A minha cabeça sou eu mesmo que faço
E apesar de todo o seu esforço
Se liga, bom moço!
O meu caminho sou eu mesmo que traço
Sou eu, o novo rei do Brasil!
E apesar de todo o seu esforço
Se liga, bom moço!
A minha cabeça sou eu mesmo que faço
E apesar de todo o seu esforço
Se liga, bom moço!
O meu caminho sou eu mesmo que traço