Rap de responsa na cena vou entrar, só os loucos de atitude vão se identificar, pode crer e acreditar lado sul vou representar, é o extremo do extremo perdido nesse mapa. Vou dizer vou falar militantes do P. S. A., diretamente de onde vim a idéia está no ar. Guerrilheiro na cena luto pelas favelas, sou do gueto vou pro gueto no gueto sempre estar. O soldado na batalha utilizando certas armas, caneta e papel a informação é passada, R. A. P. pode crer sistema vai me ver, não preciso de uma arma pros cuzão temer. Sou visível, ta me vendo? Aqui é só veneno, não cheiro um pó branco nem essa porra vendo. Não critico nem apoio, só cresce o monopólio, mais não é só traficantes que tem culpa no cartório. O senhor tem rabo preso, engravatado e soberbo é aquele que mata milhão, e ainda não é pego.Injustiça, humilhação o senhor rouba um pão, e nessa porra de Brasil pega dois anos de prisão.
Eu sou o soldado
Pra guerra pra guerra
Eu sou o soldado
Pra guerra pra guerra
Fasino aqui vai versando, na cena sigo rimando, Favela eu espero estar representando. O soldado da paz, mais sempre pronto para a guerra, aquele que na hora H não amarela. Direto das novelas, deixou muitas seqüelas, cegueiras, racismo ignorância prolifera, é tipo hereditário é de pai para filho, no país do carnaval preconceito nunca existiu. Eu sou mais um soldado, deste campo minado que explode a qualquer movimento errado. Pra você que não sabe, a guerra nunca existiu, só pensa em consumir a novela isso exigiu, manipula, aliena, condena sem você saber que está preso, 24 horas ligado numa TV. O soldado o falcão, no morro tem a vista de tudo que acontece lá embaixo com os irmãos. Eu aqui tudo vejo, mais um estudante negro quebrando estatísticas que fala “Só rouba preto”. Sou do gueto, vou pro gueto, no gueto vou sempre estar, não importa o lugar periferia vou estar, aos eternos soldados, dedico essa canção, que um dia vieram e fizeram a revolução.