São Paulo
29 de agosto de 2015
Agora são exatamente
3 horas da madrugada
O gelo, como eu
Se desfazendo
Dentro do whisky
Que saudade danada
Estou te escrevendo
Pra saber como você está
Já é a quinta carta que escrevo
E não consigo terminar
Meus olhos, pra ajudar
Fazem questão de molhar o papel
Que saudade cruel
Que saudade cruel
Mando ou não mando essa carta?
Não sei o que faço
Não sei se eu queimo essa folha
Se rasgo ou amasso
Mando ou não mando essa carta
Ou vou pessoalmente?
Quem sabe, olhando em seus olhos
Você volta pra gente