A cachoeira molha a mata
Que fica a beira do riacho
E a cigarra faz serenata
Sapo salta rio abaixo
Na madrugada o sereno
Encharca a relva de orvalho
E o tiziu tão pequeno
Vai pulando galho em galho
Raia o sol da manhã
E doura as folhas da palmeira
Juruti toda faceira
Faz seu balé com a sabia
O mato canta seus encantos
E seus mistérios e quebrantos
Esconde cantos maravilhados
E os seres encantados
Passarada revoada
Sensações de sons e cores
O doce aroma das flores
E o canto da sabiá