Tantos amores já tive,
E nenhum hoje vive,
Sentado ao meu lado,
Prossigo a vida de errante, inconstante,
No meu viver desolado,
Todas que falam em mim,
A chorar, vão contar,
Com certeza, um mal feito,
Chegam até afirmar,
Que eu tenho uma pedra, encerrada no peito.
Heis a razão,
Por que vou dar perdão,
Ao que hoje para mim, fizeste,
Porque cheguei à real conclusão,
Que seja eu, que não presto,
E como sei, que me julgas também,
Por aquilo que o povo te diz,
Te perdoando, eu estarei pagando,
Um mal que disseram, que eu fiz